O modelo tradicional de ambiente de trabalho físico está sendo repensado há alguns anos, principalmente após a pandemia – quando o home office e o anywhere office ganharam popularidade.
Escritórios com estrutura simplificada de estações de trabalho e área para alimentação já não são eficientes. Para atrair e engajar colaboradores, os ambientes físicos passaram a ser mais bem planejados, com espaço de convivência e relaxamento, salas de reunião modernas e espaços de trabalho ergonômicos e bem decorados.
Isso porque a atmosfera do ambiente de trabalho é capaz de influenciar diretamente no comportamento, na produtividade e no crescimento de um colaborador. Mas também porque, com a valorização do home office – mais da metade dos brasileiros prefere o modelo, ou, no máximo o híbrido, segundo o Datafolha –, é preciso oferecer ambientes diferenciados para que as pessoas saiam de casa realmente motivadas a trabalhar.
Trata-se de um desafio e tanto para as empresas, que, além de se adaptarem aos novos formatos de trabalho, precisam manter a cultura organizacional aflorada. Aos poucos, o equilíbrio vai sendo encontrado.
Home office e o trabalho presencial: o impacto de cada modelo
Em rotinas cada vez mais aceleradas, o tempo torna-se um item valioso para qualquer pessoa. Aliás, não perder tempo com deslocamentos é o principal argumento dos defensores do home office: permitir que os colaboradores ganhem flexibilidade para cuidar da vida pessoal é algo considerado valioso.
Outro ponto importante é a economia feita por parte das empresas, que se desvinculam dos altos custos de locação de um ambiente de trabalho, contas de água e luz, tendo apenas que oferecer um auxílio home office aos funcionários.
Por outro lado, a distância física do home office pode afetar a construção de uma cultura organizacional sólida – o que é de extrema importância para guiar o crescimento de uma empresa. Isso se dá porque, de acordo com a Teoria da Proximidade Eletrônica, de Human e Lane, as relações criadas presencialmente tendem a esfriar quando levadas para o digital, e vice-versa.
Ter equipes desconectadas, de certa forma, não é nada vantajoso para as empresas. Segundo pesquisa da Accenture, quando as pessoas se sentem altamente conectadas umas às outras, aos líderes e ao trabalho, a empresa pode obter um aumento de 7,4% no crescimento da receita por ano.
Dessa forma, a receita para oferecer um bom employee experience tem sido respeitar a maior necessidade de flexibilidade do colaborador, mas sem correr o risco de perder a conexão e o engajamento das equipes com a empresa e sua cultura. Assim, de acordo com pesquisa do Google Workspace, mais da metade das empresas brasileiras já adotaram o modelo de trabalho híbrido (escritório presencial + home office).
O ambiente de trabalho saudável e suas vantagens
O ambiente de trabalho saudável é aquele que pensa muito além dos resultados que serão entregues para as empresas, preocupando-se, principalmente, com as pessoas que fazem parte dele. Através delas, os resultados tornam-se uma consequência.
Em outras palavras, o ambiente de trabalho saudável é aquele focado em gerar bem-estar para os colaboradores, sendo acolhedor, harmonioso, leve e seguro. Isso é possível a partir de diálogos abertos, empatia, cooperação e comunicação bem estruturada.
A partir do momento em que o colaborador percebe ser importante para a empresa, e mais, que será ouvido ao compartilhar ideias e poderá contar com as outras pessoas, principalmente os líderes, quando precisar, ele ganha confiança. Sentindo-se parte do ambiente, o comprometimento aumenta e, consequentemente, a produtividade também.
As vantagens de um ambiente de trabalho saudável vão muito além do aumento da produtividade, incluindo:
- Retenção de talentos: pessoas satisfeitas com o trabalho não buscam por recolocação. Elas costumam dedicar-se para serem reconhecidas e crescerem dentro da empresa – postura que, além de trazer bons resultados, reduz os custos com o turn over e mantém uma linearidade nos projetos.
- Redução de afastamentos: um dos principais motivos do absenteísmo é o estresse e a saúde mental prejudicada por cobranças desproporcionais e ambientes de trabalho tóxicos. Não à toa, a síndrome de bournout é classificada doença ocupacional pela OMS.
- Boa imagem da empresa no mercado: em época de LinkedIn, ter o colaborador engajado é uma das melhores estratégias de marketing de uma marca. Além disso, por sentir que faz parte do projeto, ele irá se dedicar de forma a melhorar a experiência do cliente final e, consequentemente, a imagem da marca perante o público.
- Capacidade de inovação: equipes que dialogam e trabalham de forma colaborativa tendem a ser mais criativas. Além disso, por estarem sempre em contato, costumam identificar pontos de melhoria rapidamente, ganhando agilidade para inovar processos, produtos e serviços.
Coworking: encontrando o equilíbrio
Encontrar um equilíbrio entre os interesses da empresa e os dos colaboradores pode ser um grande desafio. Mas, quando se trata do ambiente físico de trabalho, os coworkings têm sido a solução.
Como estrutura desenvolvida e pensada estrategicamente para o bem-estar no trabalho, os coworkings chamam a atenção de empresas que buscam economizar e, ainda sim, proporcionar um escritório moderno e bem localizado para os colaboradores.
Além disso, alguns espaços, como a Mango Tree, coworking no centro de São Paulo, fomentam o relacionamento, o networking e colaboração entre todas as empresas que estão no local. Isso torna o dia a dia ainda mais interessante.
Comece a construir ambientes de trabalho saudáveis pelos espaços físicos. Entre em contato com a Mango Tree e agende uma visita.